RESUMEN Este artículo muestra que los episodios pasados de corridas bancarias en Estados Unidos exhiben un patrón común de comportamiento. Las corridas son endógenas a situaciones de insolvencia percibidas como resultado de la adopción de prácticas riesgosas impulsadas por el afán de lucro en un contexto de regulación o desregulación de pérdidas/inadecuadas. Esto hace que las instituciones financieras sean más vulnerables a los cambios en las condiciones externas. Los enfoques convencionales de las corridas bancarias se basan en una caracterización de una economía que se asemeja a una economía cooperativa (todos los recursos son compartidos por igual por todos los participantes) en lugar de una economía empresarial cuyo motivo final es la obtención de beneficios. Como resultado, proporcionan historias inverosímiles sobre las corridas bancarias. Sobre la base de los hechos estilizados de las corridas bancarias, este documento presenta las principales premisas para una teoría alternativa.

ABSTRACT The paper shows that past bank run episodes in the United States display a common pattern. Runs are endogenous to situations of perceived insolvency concerns resulting from the adoption of risky practices driven by the profit motive within a context of lose/inadequate regulation or deregulation. Risky practices make financial institutions more vulnerable to changes in external conditions. The mainstream approaches to bank runs are based on a characterization of an economy that resembles a cooperative economy (all resources are shared equally by all participants) rather than an entrepreneur economy whose end-motive is profit making. As a result, they provide implausible stories about bank runs. Building on the stylized facts of bank runs this paper presents the main building blocks for an alternative theory.

RESUMO O artigo desenvolve um modelo no qual se explicita a relação entre a taxa de câmbio real e o salário real, no contexto de distribuição de renda conflitante. Nota-se que o banco central tenta regular a relação distributiva taxa de câmbio e salários reais por meio de mudanças na taxa de juros. O ponto teórico é que, em certas circunstâncias, um nível relativamente depreciado ou alto da taxa de câmbio real pode reduzir os salários reais e ter um impacto negativo no crescimento econômico. O artigo também fornece algumas evidências para o caso argentino e sugere que o clássico pessimismo da elasticidade desenvolvimentista parece ser validado no caso da Argentina. Além disso, o uso da taxa de câmbio como instrumento para reforçar a redistribuição para longe da classe trabalhadora e para promover o investimento e o crescimento também não nasce nos dados.

ABSTRACT The paper develops a model in which the relation between the real exchange rate and the real wage, in the context of conflictive income distribution, is made explicit. It is noted that the central bank tries to regulate the distributive relation exchange rate and real wages through the changes in the interest rate. The theoretical point is that, under certain circumstances, a relatively depreciated or high level of the real exchange rate might reduce real wages and have a negative impact on economic growth. The paper also provides some evidence for the Argentine case, and suggests that the Classical Developmentalist elasticity pessimism seems, in the case of Argentina, to be validated. Also, the use of the exchange rate as an instrument to bolster redistribution away from the working class, and to promote investment and growth is also not born in the data.

Abstract Historically, central banks have been instruments of economic development, yet in developed countries their position as guardians of macroeconomic orthodoxy and price stability has taken a predominant role. In an interconnected world, this limits the ability of central banks to play the same role in developing countries that their peers in developed countries played in the past. This article discusses the limits of modern central banks in the context of supposed secular stagnation, and the renewed external problem that some developing countries are facing as the commodity price supercycle ends. Recently, however, all of this has been complicated in the short term by the coronavirus (COVID-19) crisis.

Resumen Históricamente los bancos centrales fueron instrumentos de desarrollo económico, pero en países avanzados su función de guardianes de la ortodoxia macroeconómica y de la estabilidad de precios ha tomado un papel predominante. En un mundo interconectado, eso limita la habilidad de los bancos centrales de los países en desarrollo de cumplir el mismo rol que sus pares de países avanzados cumplieron en el pasado. Los límites de los modernos bancos centrales son discutidos en el contexto del supuesto estancamiento secular y del renovado problema externo que algunos países en desarrollo enfrentan con el final del súper-ciclo de los precios de las commodities. En tiempos recientes, sin embargo, todo se complica en el corto plazo por la crisis del coronavirus (COVID-19).

RESUMO A crise espanhola é geralmente retratada como resultado de gastos excessivos por famílias associadas a uma bolha imobiliária e/ou a um gasto excessivo de assistência social além das possibilidades econômicas do país. Apresentamos uma hipótese diferente. Argumentamos que a crise espanhola resultou, no essencial, de uma posição de déficit crescente no setor corporativo não financeiro e de uma tendência decrescente de rentabilidade sob um regime de liberalização financeira e práticas de empréstimos soltas e não regulamentadas.

ABSTRACT The Spanish crisis is generally portrayed as resulting from excessive spending by households associated to a housing bubble and/or an excessive welfare spending beyond the economic possibilities of the country. We put forward a different hypothesis. We argue that the Spanish crisis resulted, in the main, from a widening deficit position in the non-financial corporate sector and a declining trend in profitability under a regime of financial liberalization and loose and unregulated lending practices.

RESUMOEste artigo analisa o modelo de crescimento de Joan Robinson, aqui adaptado a fim de fornecer uma taxonomia exploratória de Eras de Crescimento. Essas Eras ou Anos de Crescimento foram para Robinson uma maneira de fornecer conexões lógicas entre o crescimento da produção, a acumulação de capital, o grau de frugalidade, o salário real e ilustrar um catálogo de possibilidades de crescimento. Esta taxonomia modificada segue o espírito da obra de Robinson, mas é preciso diferentes abordagens teóricas, o que implica que algumas não se encaixam perfeitamente às aqui sugeridas. A América Latina passou de uma Idade de Ouro na década de 1950 e 1960, a uma Idade de Chumbo na década de 1980, com dois períodos de travessia, um em que o processo de crescimento e industrialização se acelerou na década de 1960 e início de 1970, que aqui se refere a uma Era Platinum Galopante, e aquela em que um processo de desindustrialização e reprimarização e maquilação da estrutura produtiva teve lugar, começando na década de 1990, que poderia ser referido como uma Era Platinum Rastejante.

ABSTRACTThis paper analyzes Joan Robinson's growth model, and then adapted in order to provide an exploratory taxonomy of Growth Eras. The Growth Eras or Ages were for Robinson a way to provide logical connections among output growth, capital accumulation, the degree of thriftiness, the real wage and illustrate a catalogue of growth possibilities. This modified taxonomy follows the spirit of Robinson's work, but it takes different theoretical approaches, which imply that some of her classifications do not fit perfectly the ones here suggested. Latin America has moved from a Golden Age in the 1950s and 1960s, to a Leaden Age in the 1980s, having two traverse periods, one in which the process of growth and industrialization accelerated in the late 1960s and early 1970s, which is here referred to as a Galloping Platinum Age, and one in which a process of deindustrialization, and reprimarization and maquilization of the productive structure took place, starting in the 1990s, which could be referred to as a Creeping Platinum Age.

This paper analyzes the interaction between exchange rate, interest rate, and monetary policy in Brazil. Higher rates of interest lead to an increase in the financial burden of debt, and as a result to an increase in budget deficits. Also, high rates of interest attract capital inflows, leading to an appreciation and a reduction of the payments on debt in domestic currency. The net effect of higher rates of interest on public debt depends on the relative strength of both effects. Our analysis shows that, under specific conditions regarding the size of pass-through effects and the elasticity of public debt to changes in the rate of interest, the control of the exchange rate allows controlling both inflation and the debt-to-GDP ratio.

Este artículo analiza la relación entre tipo de cambio, tasa de interés y deuda pública y sus efectos sobre las decisiones de política monetaria. Un aumento de la tasa de interés eleva directamente la carga financiera de la deuda pública y, consecuentemente, conduce al aumento del déficit nominal y de la deuda interna. Los intereses elevados atraen capitales de corto plazo, presionan la valorización del tipo de cambio y, por esa vía, tienden a reducir los compromisos del servicio de la deuda denominada en dólares. El efecto neto depende de la fuerza relativa de los dos efectos. Nuestro análisis sugiere que, por razones particulares asociadas a un elevado efecto de traspaso de las fluctuaciones del tipo de cambio y a las elasticidades del tipo de cambio y de la razón deuda-producto interno bruto (deuda-PIB) con relación a la tasa de interés, el tipo de cambio funciona como instrumento de control de la inflación y de la propia razón deuda-PIB.

Abstract: A structural model is presented here on the effects of foreign direct investment (FDI) over domestic investment. This model supposes that foreign direct investment has a positive effect on domestic investment. However, it is possible that foreign direct investment could have negative effects on capital accumulation in the host country. This is due mainly to the increase in imports of capital goods that were tied with increases in foreign direct investment following the post-liberalization period. The author sought to empirically estimate the model presented in this article. What the evidence showed was that the effect of foreign direct investment on total domestic investment is significant but relatively small. A linear regression indicates that a 5% increase in FDI impacts domestic investment by only 0.25 %. In addition, the data showed that the investment acceleration principle is useful in explaining the domestic evolution of investment. Increases in capacity utilization have an impact of nearly the same magnitude on domestic investment. Liberal reforms undertaken since the late 1980's presumed that a more open economy would attract external capital and this in turn would lead to intensive capital accumulation. While there has certainly been a growth in foreign capital there has not been an equivalent increase in overall growth.

Resumen: Se presenta un modelo estructuralista de los efectos de la inversión extranjera directa (IED) sobre la inversión doméstica. El modelo desarrollado en este trabajo supone que hay un efecto positivo de la IED sobre la inversión doméstica. Sin embargo, es posible que la IED todavía produzca resultados negativos para la acumulación de capital en el país anfitrión. Esto se debe fundamentalmente al incremento de las importaciones de bienes de capital que acompañan al aumento de la IED en el período posliberalización. Se busco estimar empíricamente el modelo presentado en el artículo. La evidencia indica que los efectos de la IED en la inversión privada doméstica son significativos pero relativamente pequeños. La regresión indica que un aumento de 5% en la IED tiene un impacto de 0.25% en la inversión doméstica. Además, la información indica que el principio de aceleración es útil en la explicación de la evolución doméstica de la inversión. Un aumento de la utilización de la capacidad tiene un impacto casi de la misma magnitud sobre la inversión doméstica. Las reformas liberales emprendidas a partir del final de los años ochenta presuponían que la mayor abertura traería capitales externos, y éstos, a su vez, llevarían a una intensificación de la acumulación de capital. Mientras la entrada de capitales se ha tornado una realidad, no se concretaron mayores tasas de crecimiento.